Escrever, por vezes, é Epiderme. Escrever, por vezes, é Pele. Escrever, por vezes, é a Camada exterior que envolve toda a nossa carne, que nos pinta em vários tons. Escrever, por vezes, é o maior Órgão do corpo humano. Escrever, como Pele. Escrever, como Epiderme. Escrever, como Camada. Escrever como Órgão. Olhar, o protector Solar esquecido em casa. O factor 50, antialérgico. A Epiderme, a Pele, a Camada, o Órgão, irritado, escaldado, queimado, começa a incomodar. A doer. A arder. Mesmo com o corpo atirado a um banho frio, a pressão da água é um enxame de agulhas. Começa a depelar, pequenas partes, quase transparentes, deixando pedaços descoloridos, deixando vontade de com as unhas arrancar mais um pouco. Muda. Muda a Epiderme. Muda a Pele. Muda a Camada. Muda o Órgão.
Escrever por vezes é a ausência da Epiderme Escrever por vezes é a ausência da Pele Escrever por vezes é a ausência da Camada Escrever por vezes é a ausência do Órgão
Escrever por vezes é a ausência da Epiderme Escrever por vezes é a ausência da Pele Escrever por vezes é a ausência da Camada Escrever por vezes é a ausência do Órgão
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