30 de setembro de 2012

Set.


Usava fogo por cabelo.
Via a noite arder naqueles fios claros, como um Sol a afogar-se.


Naquela mistela de cores, os olhos:
                                                   berlindes, em verde, em castanho,
                                                   berlindes cobertos com manchas de sonhos.


E dentro de um cesto todas as imagens desapareceram, fugiram na imensidão daquela estrada de estrelas alinhadas como militares, onde um coração de lata boceja.




 

O mundo despe-se, abre o peito, guarda-me as mãos


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